segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Felipe Macedo Dell`Aquila 11- Picasso-Retrato de Suzanne Bloch

Pablo Ruiz Picasso
Málaga,Espanha,1881-
Cannes,Franca ,1973

Retrato de Suzanne Bloch(1904)

Óleo sobre tela

1904 foi o ultimo ano da fase azul de Picasso, ultimo ano de seu romantismo mesclado por um anônimo sombrio que marcava suas obras ate entaum,numa estética que seria transformada com a pintura de ``Lês Demoiselles d` Avignon``1907.Suzanne Bloch era uma cantora de ópera que Picasso se apaixonou ao longo de sua carrera.A pintura é quase monocromática,como as outras dessa faze,e num azul cuja melancolia é enfatizada pelo rosto do modelo, e vice-versa.
            Como em várias pinturas do modernismo, o fundo é plano, em definição , o que, neste caso nas pinturas dos séculos XIII e XIV, lhe dá, não um ar de anacronismo, mas o caráter de algo fora do tempo.


 Retrato de Suzanne Bloch(1904)
Museu da arte de São Paulo(MASP)

Pablo Ruiz Picasso
Málaga,Espanha,1881-
Cannes,Franca ,1973

Retrato de Suzanne Bloch(1904)

Óleo sobre tela

1904 foi o ultimo ano da fase azul de Picasso, ultimo ano de seu romantismo mesclado por um anônimo sombrio que marcava suas obras ate entaum,numa estética que seria transformada com a pintura de ``Lês Demoiselles d` Avignon``1907.Suzanne Bloch era uma cantora de ópera que Picasso se apaixonou ao longo de sua carrera.A pintura é quase monocromática,como as outras dessa faze,e num azul cuja melancolia é enfatizada pelo rosto do modelo, e vice-versa.
            Como em várias pinturas do modernismo, o fundo é plano, em definição , o que, neste caso nas pinturas dos séculos XIII e XIV, lhe dá, não um ar de anacronismo, mas o caráter de algo fora do tempo.

 
 Retrato de Suzanne Bloch(1904)
Museu da arte de São Paulo(MASP)

Málaga,Espanha,1881-
Cannes,Franca ,1973

Retrato de Suzanne Bloch(1904)

Óleo sobre tela

1904 foi o ultimo ano da fase azul de Picasso, ultimo ano de seu romantismo mesclado por um anônimo sombrio que marcava suas obras ate entaum,numa estética que seria transformada com a pintura de ``Lês Demoiselles d` Avignon``1907.Suzanne Bloch era uma cantora de ópera que Picasso se apaixonou ao longo de sua carrera.A pintura é quase monocromática,como as outras dessa faze,e num azul cuja melancolia é enfatizada pelo rosto do modelo, e vice-versa.
            Como em várias pinturas do modernismo, o fundo é plano, em definição , o que, neste caso nas pinturas dos séculos XIII e XIV, lhe dá, não um ar de anacronismo, mas o caráter de algo fora do tempo.Málaga,Espanha,1881-
Cannes,Franca ,1973

Retrato de Suzanne Bloch(1904)

Óleo sobre tela

1904 foi o ultimo ano da fase azul de Picasso, ultimo ano de seu romantismo mesclado por um anônimo sombrio que marcava suas obras ate entaum,numa estética que seria transformada com a pintura de ``Lês Demoiselles d` Avignon``1907.Suzanne Bloch era uma cantora de ópera que Picasso se apaixonou ao longo de sua carrera.A pintura é quase monocromática,como as outras dessa faze,e num azul cuja melancolia é enfatizada pelo rosto do modelo, e vice-versa.
            Como em várias pinturas do modernismo, o fundo é plano, em definição , o que, neste caso nas pinturas dos séculos XIII e XIV, lhe dá, não um ar de anacronismo, mas o caráter de algo fora do tempo.Retrato de Suzanne Bloch(1904)
Museu da arte de São Paulo(MASP)

Fábio nº09 7g

Este quadro chama A Ponte Japonesa sobre a Lagoa das Ninféias em Giverny  
E eu gostei desta pintura pois ela me chamou atenção de longe,além da sua bonita cor e sua
brilhante técnica de pintura de óleo sobre a tela.
No ano passado, na minha antiga escola eu estudei esse pintor e vi esta obra.Por isso escolhi-a

  • Tipo de obra:Pintura


  • Categoria:Arte Francesa


  • Autor:Claude Monet


  • Dados Biográficos:Paris, França, 1840 - Giverny, França, 1927


  • Título:A Ponte Japonesa sobre a Lagoa das Ninféias em Giverny


  • Data da obra:1920-1924


  • Técnica:Óleo sobre tela


  • Dimensões:89 x 92 cm


  • Doada por:Louis La Saigne

  •  

  • Informações sobre o MASP

    O MASP (Museo de Arte de São Paulo) está localizado na Avenida Paulista, nº1578, perto da estação do metrô Trianon-MASP.  O telefone do museu é: 3251-5644. O MASP funciona de terças a domingos e feriados das 11 horas às 18 horas, porém a bilheteria fica aberta só até as 17 horas. O ingresso custa R$15,00, pessoas menores de dez anos e maiores de sessenta anos não pagam e nas terças feiras, a entrada é gratuita. O site do museo é: http://masp.art.br/.
    Foi inaugurado em 2 de outubro de 1947.

    Postado por: Luis Felipe-nº28-7ºanoG
                              Luca -n°26-7°G






    Fonte: http://masp.art.br/masp2010/visiteomuseu_info.php

    Banco de pedra no asilo de Saint-Remy, 1889- Luca Catena,n°26, 7G

     Esta pintura de Vincent Van Gogh (Holanda, 1853-Franca, 1890), encontrada no MASP, mostra um banco de pedra no jardim do asilo Saint-Remy, onde Van Gogh viveu no ano de 1889. A pintura abaixo é um de seus auto-retratos.
    A pintura foi feita com oleo a tela e tem 51 por 45 cm. Van Gogh cortara parte de sua orelha esquerda e fora internado num hospital em Arles. Comecara a ter paranoia e imaginava que tentavam o envenenar e, por causa disso, foi enviado ao asilo de Saint-Remy.
    La, seu estilo de pintura mudou (pequenas pinceladas viraram curvas espiraladas). Um exemplo desta mudanca foi o "Banco de pedra no asilo de Saint-Remy".
    Ele morreu em 2 de Julho de 1890, pois atirara em seu peito dois dias antes.
    Muitas obras dele podem ser encontradas em seu museu em Amsterda, Holanda

    Referencias:

    MASP


    Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (mais conhecido pelo acrônimo MASP) é uma das mais importantes instituições culturais brasileiras.Localiza-se, desde 1968, na Avenida Paulista, cidade de São Paulo, em um edifício projetado pela arquiteta ítalo-brasileira Lina Bo Bardi para ser sua sede. Famoso pelo vão-livre de mais de 70 metros que se estende sob quatro enormes pilares, concebido pelo engenheiro José Carlos de Figueiredo Ferraz, o edifício é considerado um importante exemplar da arquitetura brutalista brasileira e um dos mais populares ícones da capital paulista, sendo tombado pelas três esferas do poder executivo.
    Instituição particular sem fins lucrativos, o museu foi fundado em 1947, por iniciativa do paraibano Assis Chateaubriand e do ítalo-brasileiro Pietro Maria Bardi. Ao longo de sua história, notabilizou-se por uma série de iniciativas importantes no campo da museologia e da formação artística, bem como por sua forte atuação didática. Foi também um dos primeiros espaços museológicos do continente a atuar com perfil de centro cultural, bem como o primeiro museu do país a acolher astendências artísticas surgidas após a Segunda Guerra Mundial.
    O MASP possui a mais importante e abrangente coleção de arte ocidental da América Latina e de todo o hemisfério sul, em que se notabilizam sobretudo os consistentes conjuntos referentes às escolas italiana e francesa. Possui também extensa seção de arte brasileira e pequenos conjuntos de arte africana e asiática, artes decorativas, peças arqueológicas etc., totalizando aproximadamente 8 mil peças. O acervo é tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). O museu também abriga uma das maiores bibliotecas especializadas em arte do país.

    domingo, 16 de outubro de 2011

    O Escolar de Vincent Van Gogh, 1888-Luis Felipe, nº28, 7ºano G

    
    Esta pintura chamada O Escolar retrata Camille Roulin, filho de um amigo do pintor.
    
    Vincent Van Gogh nasceu na Holanda no ano de 1853 e morreu na França em 1890. A obra acima foi feita em 1888, utilizando a técnica óleo sobre tela. Ela tem 63 por 54 cm e faz parte do acervo do Museo de Arte de São Paulo (MASP). Nela, o jovem retratado tem rosto mostrado em cores expresionistas, tão intensas quanto as das restantes zonas da tela, cores que não se esperava encontrar  numa pessoa . Van Gogh pintou 22 retratos de membros da família Roulin e a obra acima retrata Camille Roulin, filho de Joseph Roulin. A natureza do sul da França serviu de estímulo ao artista para uma pintura forte em cores. Esta obra foi doada por:Seabra Companhia de Tecidos; Clayton & Co.; Egídio Câmara; Mario de Almeida; Usineiros do Nordeste; Geremia Lunardelli; Albert Sampaio; Cia. Souza Cruz; Guilherme Guinle; Francisco Pignatari; Cia Siderúrgica Belgo-Mineira S.A.; Luiz Ensch; Jules Verelst; Cápua & Cápua S.A.

    Fontes:
    Anotações feitas no museo

    terça-feira, 6 de setembro de 2011

    Literatura de cordel-n.º09, 11, 26, 28 e 30-7ºano G

    A heroína CX


    No Nordeste havia um cangaceiro muito mau que
     vinha do sudeste,
     e foi atrapalhar dois trabalhadores.
    "Vou-lhes prender."
    Os dois perguntaram "Mas, mas, por quê?"
    "Se não me seguirem, o jegue vai vir e vai os matar, hahaha."
    Os dois tiveram de lhe seguir e para a prisão ir.
    Zé, um dos prisioneiros falou "Não pode nos prender."
    Mas o cangaceiro disse "Se continuar assim, irá morrer."
    Joao, outro trabalhador, argumentou "Irei escapar."
    Mas o jague, ajudante do cangaceiro, contestou "Não, não irá."
    O cangaceiro pergunta aos homens
    "Imaginam que alguém os salvará?"
    E Zé respondeu "Uma conhecida, a CX, irá."
    "A prisão está totalmente fechada, ninguém pode entrar."
    "Mesmo assim, ela vai vir."
    A porta de lá se abre e Jegue grita "Alguém entrou!"
    Uma mulher, do nada, falou:
    "Vim aqui salvar os meus parente, sai da minha frente!"
    O cangaceiro pengunta "Quem é ela?"

    E o jegue "Não tenho a mínima ideia."
    "Meu nome é Cassia, gente.Cassia Xente.
    Ela salva os dois homens
    E eles fogem.
    Ilustração do cordel-nº28-7ºG


    Ilustração do cordel-nº26-7ºG

    domingo, 4 de setembro de 2011

    Abraão Batista- Felipe Macedo Dell`Aquila 7G 11


    Abrãao Batista

    Abraão Batista nasceu em Juazeiro do Norte, CE, em 4 de abril de 1935.Filho de mãe pernambucana e pai potiguar.Poeta, professor universitário, escreve literatura de cordel há mais de 30 anos.Produz a alustração do cordel com a técnica da xilogravura.Participa de eventos culturais e feiras de artesanato e suas obras são referencia quanto ao assunto de literatura de cordel e xilogravura.Em 1968, foi quando começou a produzir xilogravuras e cordéis pela primeira vez, um de seus cordéis foi “A entrevista de um jornalista de Juazeiro do Norte com os 44 santos caçados” , que conta a historia de um padre de um papa que caçou 44 santos para  seus proveitos.Abraão Batista ao longo de sua carreira ajudou muito com a cultura de sua cidade natal Juazeiro do Norte. Ele ajudou na literatura, na musica, nas danças folclóricas e com seus personagens de historias que viraram ídolos da cidade.Uma de suas obras mais famosas ate hoje é ``O homem que deixou a mulher para viver com uma jumenta em Paraíba``.


    “O Padre Cícero é um referencial, é um guru, é a carta maior do baralho nordestino, é uma atração turística, é o Santo do povo.”
    Abraão Batista 





     
    Fontes:




    terça-feira, 23 de agosto de 2011

    Jose Borges-Luca Catena 7G


    José Borges é um xilogravurista e cordelista brasileiro que nasceu em 20 de Dezembro de 1935.
    Aos 29 anos, decidiu escrever cordel e, como nao tinha dinheiro para pagar um ilustrador, decidiu fazer as ilustracoes ele mesmo.
    Os temas mais solicitados em seu repertorio sao o cangaco, o amor, a religiosidade, entre outros.
    Somando suas obras, fez 200 cordeis.



    terça-feira, 16 de agosto de 2011

    Patativa do Assaré-nº28-7ºG


                    O nome verdadeiro de Patativa do Assaré é Antônio Gonçalves da Silva. Ele nasceu no dia 5 de março de 1909 em uma cidade chamada Assaré(Ceará) e morreu no dia 8 de julho de 2002 em sua cidade natal. Patativa foi uma grande figura nordestina, ele foi um poeta popular, compositor, cantor e improvisador brasileiro. Ele fazia cordéis, porém não se considerava um cordelista. Sua família era de agricultores pobres. Seu pai morreu quando ele tinha oito anos e, a partir desse momento, ele começou a trabalhar na roça para dar sustento à sua família. Aos dezesseis anos, Patativa ganhou sua primeira viola e logo começou a se apresentar em pequenas festas de sua cidade. Ele cantou várias vezes no rádio Araripe e escreveu seu primeiro livro, que era chamado "Inspiração Nordestina" em 1956. Após este, Patativa escreveu muitos outros livros que fizeram sucesso e ganharam vários prêmios.
                    Abaixo segue um exemplo dentre os Poemas de Patativa do Asssaré.
    Patativa do Assaré · O Poeta da Roça 
    Sou fio das mata, cantô da mão grosa
    Trabaio na roça, de inverno e de estio
    A minha chupana é tapada de barro
    Só fumo cigarro de paia de mio.
    Sou poeta das brenha, não faço o papé
    De argum menestrê, ou errante cantô
    Que veve vagando, com sua viola,
    Cantando, pachola, à percura de amô.


     Não tenho sabença, pois nunca estudei,
    Apenas eu seio o meu nome assiná.
    Meu pai, coitadinho! vivia sem cobre,

    E o fio do pobre não pode estudá.

    Meu verso rastero, singelo e sem graça,
    Não entra na praça, no rico salão,
    Meu verso só entra no campo da roça e dos eito
    E às vezes, recordando feliz mocidade,
    Canto uma sodade que mora em meu peito.


    Outros Exemplos:
    · Cante Lá que eu Canto Cá
    · Coisas do
    Rio de Janeiro
    · Meu Protesto
    · Mote/Glosas
    · Apelo dum Agricultor
    · Se Existe Inferno 
    Fontes:


    segunda-feira, 8 de agosto de 2011

    literatura de cordel - história e origem - fabio nº9 7G


    A literatura de cordel é um tipo de poesia popular que é impressa e divulgada em folhetos com imagens com o processo de xilogravura. Também são usados desenhos e clichês zincografados. Ganhou este nome, pois, em Portugal, eram expostos ao povo amarrados em cordões, estendidos em pequenas lojas de mercados populares ou até mesmo nas ruas.

    A literatura de cordel chegou ao Brasil no século XVIII, através dos portugueses. Aos poucos, foi se tornando cada vez mais popular. Nos dias de hoje, podemos encontrar este tipo de literatura, principalmente na região nordeste do Brasil. Ainda são vendidos em lonas ou malas estendidas em feiras populares.

    De custo baixo, geralmente estes pequenos livros são vendidos pelos próprios autores. Fazem grande sucesso em estados como Pernambuco, Ceará, Alagoas, Paraíba e Bahia. Este sucesso ocorre em função do preço baixo, do tom humorístico de muitos deles e também por retratarem fatos da vida cotidiana da cidade ou da região. Os principais assuntos retratados nos livretos são: festas, política, secas, disputas, brigas, milagres, vida dos cangaceiros, atos de heroísmo, milagres, morte de personalidades etc.

    Em algumas situações, estes poemas são acompanhados de violas e recitados em praças com a presença do público. 
    Um dos poetas da literatura de cordel que fez mais sucesso até hoje foi Leandro Gomes de Barros (1865-1918). Acredita-se que ele tenha escrito mais de mil folhetos. Mais recentes, podemos citar os poetas José Alves Sobrinho, Homero do Rego Barros, Patativa do Assaré (Antônio Gonçalves da Silva), Téo Azevedo. Zé Melancia, Zé Vicente, José Pacheco da Rosa, Gonçalo Ferreira da Silva, Chico Traíra, João de Cristo Rei e Ignácio da Catingueira.

    Vários escritores nordestinos foram influenciados pela literatura de cordel. Dentre eles podemos citar: João Cabral de Melo, Ariano Suassuna,josé lins de rego e Guimarães Rosa.
    Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Literatura_de_cordel

    terça-feira, 17 de maio de 2011

    Villa lobos-Felipe Macedo Dell ` aquila-7G-11

    Heitor Villa-Lobos (Rio de Janeiro 6 de marco de 1887 – Rio de Janeiro, 17 de novembro de 1959) foi um maestro  e compositor brasileiro.
    Destaca-se por ter sido o principal responsável pela descoberta de uma linguagem peculiarmente brasileira em música, sendo considerado o maior expoente da música do modernismo no brasil, compondo obras que enaltecem o espírito nacionalista onde incorpora elementos das canções folclóricas, populares e indígenas.

    Biografia

    Filho de Noêmia Monteiro Villa-Lobos e Raul Villa-Lobos, foi desde cedo incentivado aos estudos, pois sua mãe queria vê-lo médico. No entanto, Raul Villa-Lobos, pai do compositor, funcionário da Biblioteca Nacional e músico amador, deu-lhe instrução musical e adaptou uma viola para que o pequeno Heitor iniciasse seus estudos de violoncelo. Aos 12 anos, órfão de pai, Villa-Lobos passou a tocar violoncelos em teatros, cafés e bailes; paralelamente, interessou-se pela intensa musicalidade dos ```choroes", representantes da melhor música popular do Rio de Janeiro, e, neste contexto, desenvolveu-se também no violão. De temperamento inquieto, empreendeu desde cedo escapadas pelo interior do Brasil, primeiras etapas de um processo de absorção de todo o universo musical brasileiro. Em 1913 Villa-Lobos casou-se com a pianista Lucília Guimarães, indo viver no Rio de Janeiro.
    Em 1922 Villa-Lobos participa da Semana da Arte Moderna, no Teatro Municipal de São Paulo. No ano seguinte embarca para Europa, regressando ao Brasil em 1924. Viaja novamente para a Europa em 1927, financiado pelo milionário carioca Arnaldo Guinle. Desta segunda viagem retorna em 1930, quando realiza turnê por sessenta e seis cidades. Realiza também nesse ano a " Cruzada do Canto Orfeônico" no Rio de Janeiro. Seu casamento com Lucília termina na década de 1930. Depois de operar-se de câncer em 1948, casa-se com Arminda Neves d'Almeida a Mindinha, uma ex-aluna, que depois de sua morte se encarrega da divulgação de uma obra monumental. O impacto internacional dessa obra fez-se sentir especialmente na França e EUA, como se verifica pelo editorial que o The New York Times dedicou-lhe no dia seguinte a sua morte. Villa-Lobos nunca teve filhos.
    Em 1960, o governo do Brasil criou o Museu Villa-Lobos no Rio de Janeiro.

    Semana de Arte Moderna

    Villa-Lobos participou da Semana de Arte Moderna de 1922 apresentando-se em três dias com três diferentes espetáculos:
    dia 13
    dia 15
    dia 17
    Segunda Sonata
    O Ginete do Pierrozinho
    Terceiro Trio
    Segundo Trio
    Festim Pagão
    Historietas: Lune de Octobre; Voilà la Vie; Je Vis Sans Retard, Car vite s'écoule la vie
    Valsa mística (simples coletânea)
    Solidão
    Segunda Sonata
    Rondante (simples coletânea)
    Cascavel
    Camponesa cantadeira (suíte floral)
    A Fiandeira
    Terceiro Quarteto
    Num Berço Encantado (simples coletânea)
    Danças Africanas

    Dança Infernal e Quatuor (com coro feminino)
    Arte-moderna-8.jpg
    Embora tenha sido um dos mais importantes nomes da música a apresentar-se na Semana de Arte Moderna, Villa-Lobos não foi o único compositor a ser interpretado, também foram interpretadas obras de Debussy, por Guiomar Novaes, de Eric Satie, por Ernani Braga, que interpretou também "A Fiandeira", de Villa-Lobos.
    O Teatro Municipal de São Paulo foi o primeiro palco "erudito" a receber as obras de Villa-Lobos.

    Obra

    Busto de Heitor Villa-Lobos ao lado do Teatro Municipal do Rio de Janeiro.
    As primeiras composições de Villa-Lobos trazem a marca dos estilos europeus da virada do século XIX para o século XX, sendo influenciado principalmente por Wagner, Puccini, pelo alto romantismofrancês da escola de Frank e logo depois pelos impressionistas. Teve aulas com Frederico Nascimento e Francisco Braga.
    Nas Danças características africanas (1914), entretanto, começou a repudiar os moldes europeus e a descobrir uma linguagem própria, que viria a se firmar nos bailados Amazonas e Uirapuru (1917). O compositor chega à década de 1920 perfeitamente senhor de seus recursos artísticos, revelados em obras como a Prole do Bebê, para piano, ou o Noneto (1923). Violentamente atacado pela crítica especializada da época, viajou para a Europa em 1923 com o apoio do mecenas Carlos Guinle e, em Paris, tomou contato com toda avanguarda musical da época. Depois de uma segunda permanência na capital francesa (1927-1930), voltou ao Brasil a tempo de engajar-se nas novas realidades produzidas pela Revolução de 1930.
    Apoiado pelo Estado Novo, Villa-Lobos desenvolveu amplo projeto educacional, em que teve papel de destaque o Canto Orfeônico, e que resultou na compilação do Guia prático (temas populares harmonizados).
    À audácia criativa dos anos 1920 (que produziram as Serestas, os Choros, os Estudos para violão e as Cirandas para piano) seguiu-se um período "neobarroco", cujo carro-chefe foi a série de nove Bachianas brasileiras (1930-1945), para diversas formações instrumentais. Em sua obra prolífera, o maestro combinou indiferentemente todos os estilos e todos os gêneros, introduzindo sem hesitação materiais musicais tipicamente brasileiros em formas tomadas de empréstimo à música erudita ocidental. Procedimento que o levou a aproximar, numa mesma obra,Johann Sebastian Bach e os instrumentos mais exóticos.

     Estilo

    Villacruzado.jpg
    É possível encontrar na obra de Villa-Lobos preferências por alguns recursos estilísticos: combinações inusitadas de instrumentos, arcadas bem puxadas nas cordas, uso de percussão popular e imitação do cantos de pássaros. O maestro não defendeu nem se enquadrou em nenhum movimento, e continuou por muito tempo desconhecido do público no Brasil e atacado pelos críticos, dentre os quais Oscar Guanabarino.Também se encontra em sua obra uma forte presença de referências a temas do folclore brasileiro.


    Candido Portinari 7g n° 30

    Cândido Torquato Portinari (Brodowski, 29 de dezembro de 1903Rio de Janeiro, 6 de fevereiro de 1962) foi um artista plástico brasileiro. Portinari pintou quase cinco mil obras—de pequenos esboços e pinturas de proporções padrões como O Lavrador de Café a gigantescos murais, como os painéis Guerra e Paz, presenteados à sede da ONU em Nova Iorque em 1956 e que em dezembro de 2010, graças aos esforços de seu filho, retornaram para exibição no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Portinari hoje é considerado um dos artistas mais prestigiados do país e foi o pintor brasileiro a alcançar maior projeção internacional
    Filho de imigrantes italianos, Cândido Portinari nasceu no dia 29 de dezembro de 1903, numa fazenda nas proximidades de Brodowski, interior de São Paulo. Com a vocação artística florescendo logo na infância, Portinari teve uma educação deficiente, não completando sequer o ensino primário. Aos 14 anos de idade, uma trupe de pintores e escultores italianos que atuava na restauração de igrejas passa pela região de Brodowski e recruta Portinari como ajudante. Seria o primeiro grande indício do talento do pintor brasileiro.
    Aos 15 anos, já decidido a aprimorar seus dons, Portinari deixa São Paulo e parte para o Rio de Janeiro para estudar na Escola Nacional de Belas Artes. Durante seus estudos na ENBA, Portinari começa a se destacar e chamar a atenção tanto de professores quanto da própria imprensa. Tanto que aos 20 anos já participa de diversas exposições, ganhando elogios em artigos de vários jornais. Mesmo com toda essa badalação, começa a despertar no artista o interesse por um movimento artístico até então considerado marginal: o modernismo. Um dos principais prêmios almejados por Portinari era a medalha de ouro do Salão da ENBA. Nos anos de 1926 e 1927, o pintor conseguiu destaque, mas não venceu. Anos depois, Portinari chegou a afirmar que suas telas com elementos modernistas escandalizaram os juízes do concurso. Em 1928 Portinari deliberadamente prepara uma tela com elementos acadêmicos tradicionais e finalmente ganha a medalha de ouro e uma viagem para a Europa.
    Os dois anos que passou vivendo em Paris foram decisivos no estilo que consagraria Portinari. Lá ele teve contato com outros artistas como Van Dongen e Othon Friesz, além de conhecer Maria Martinelli, uma uruguaia de 19 anos com quem o artista passaria o resto de sua vida. A distância de Portinari de suas raízes acabou aproximando o artista do Brasil, e despertou nele um interesse social muito mais profundo.
    Em 1946 Portinari volta ao Brasil renovado. Muda completamente a estética de sua obra, valorizando mais cores e a idéia das pinturas. Ele quebra o compromisso volumétrico e abandona a tridimensionalidade de suas obras. Aos poucos o artista deixa de lado as telas pintadas a óleo e começa a se dedicar a murais e afrescos. Ganhando nova notoriedade entre a imprensa, Portinari expõe três telas no Pavilhão Brasil da Feira Mundial em Nova Iorque de 1939. Os quadros chamam a atenção de Alfred Barr, diretor geral do Museu de Arte Moderna de Nova Iorque (MoMA).
    A década de quarenta começa muito bem para Portinari. Alfred Barr compra a tela "Morro do Rio" e imediatamente a expõe no MoMA, ao lado de artistas consagrados mundialmente. O interesse geral pelo trabalho do artista brasileiro faz Barr preparar uma exposição individual para Portinari em plena Nova Iorque. Nessa época Portinari faz dois murais para a Biblioteca do Congresso em Washington. Ao visitar o MoMA, Portinari se impressiona com uma obra que mudaria seu estilo novamente: "Guernica" de Pablo Picasso.


    Em 1951 uma anistia geral faz com que Portinari volte ao Brasil. No mesmo ano, a I Bienal de São Paulo expõe obras de Portinari com destaque em uma sala particular. Mas a década de 50 seria marcada por diversos problemas de saúde. Em 1954 Portinari apresentou uma grave intoxicação pelo chumbopresente nas tintas que usava. Desobedecendo a ordens médicas, Portinari continua pintando e viajando com freqüência para exposições nos EUA, Europa e Israel.

    fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A2ndido_Portinari

    história modernismo - 7g n 9

    obra de tarsila do amaral
    Nos anos 20,modernistas conviveram de perto com a arte européia. Paris, como centro de produção artística, definiu os novos rumos da arte brasileira, influenciando toda essa geração de artistas. Antes mesmo de 22, Victor Brecheret e Vicente do Rego Monteiro vão para a capital francesa para se aprofundarem na pintura moderna. Logo depois da Semana de Arte Moderna é a vez de Tarsila do Amaral ir a Paris. Outros artistas passam a seguir o mesmo rumo e unirem-se a eles, buscando concretizar o projeto modernista. É o que acontece com Di Cavalcanti e Anita Malfatti, em 23, e com Antonio Gomide, em 24. Ismael Nery, que estivera na Europa no começo dos anos 20, volta a capital francesa, em 27, buscando um estilo vanguardista. Junto com o pernambucano Cícero Dias, que revela seu talento precoce quando vai ao Rio de Janeiro, em 1927, estes artistas vão se consolidar como os grandes iniciadores da arte moderna brasileira.

    Nesta época, os centros artísticos no Brasil, além de escassos, privilegiavam uma arte acadêmica com contornos tradicionais, o que incentivava os artistas modernos à buscar alternativas de aprendizado independentes. Por isso, as escolas parisienses representavam mais do que um intercambio cultural: eram necessárias para qualquer tentativa de atualização.

    Estes artistas traziam para outros brasileiros as novidades de Paris, transmitindo novas linguagens vanguardistas. A absorção desta arte presente nos centros europeus une-se à elementos da nacionalidade brasileira, consolidando o projeto modernista. A partir de então, a arte moderna passa a trilhar novos rumos, distanciando-se, no entanto, daqueles estabelecidos na Semana de 22.

    Fonte :http://pt.wikipedia.org/wiki/Semana_de_Arte_Moderna

    segunda-feira, 16 de maio de 2011

    Historico da Arte Moderna no Brasil-n°26


    A arte moderna originou-se na Europa e, quando chegou ao Brasil foi, incialmente, renegada. Houve duas fases da arte moderna no Brasil. A primeira foi de 1922 ate 1930, nomeada fase heroica e a segunda, que foi de 1930 ate 1945, foi a fase de consolidacao.
     Durante a primeira fase, no ano de 1922, houve a Semana de Arte Moderna em Sao Paulo, que na verdade durou tres noites. O objetivo dos organizadores e artista era “desconstruir” o que existia ate entao, na arte, na literatura e na pintura, nem mesmo os modernistas sabiam o que queriam, eles sabiam que nao queriam o que existia ate entao. La, foi apresentado o novo estilo de pintura (junto com o de escrita, de musica, etc.) que foi odiado por quase todos. Artistas que agora sao famosos como Di Cavalcanti e Anita Malfatti participaram da Semana. No primeiro dia, a casa estava cheia e, ao verem as esculturas e pinturas, as pessoas ficaram espantadas e tiveram reacoes de repudio. A Semana instaurou a possibilidade da experimentacao na arte, criando a possibilidade da criacao de uma arte genuinamente brasileira. Foi patrocinada pela elite agraria cafeeira,cujos filhos estudavam na Europa, que estava em busca do “moderno” , embora tivesse carater revolucionario.
                    Na segunda fase do Modernismo brasileiro, na prosa privilegiou-se o romancismo com temas nacionais como o regionalismo nordestin , com temas como a seca, surgiu tambem o romance urbano e psicologico;a poesia percorreu um caminho de amadurecimento, o verso livre foi o recurso utilizado prevalecendo a poesia de questionamento da existencia humana, filosofica, reliosa, e ate amorosa.


    Fontes:

    domingo, 15 de maio de 2011

    Di Cavalcanti-nº28-7ºG

    Emiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque Melo, conhecido como Di Cavalcanti  nasceu no dia 6 de setembro de 1897, no Rio de Janeiro e morreu no dia 26 de outubro de 1976. Ele estudou no Colégio de Aldéia Noronha e no Colégio Militar. Quando seu pai morreu, ele começou a trabalhar e a fazer ilustrações para a Revista Fon-Fon. Ele entrou para a Faculdade de Direito do Largo de São Francisco e foi revisor do jornal O Estado de S. Paulo. Em 1921, ele se casou com Maria. Di participou da Semana de Arte Moderna, no Teatro Municipal de São Paulo, fazendo catálogos para esse evento. Ele também participou de muitas outras exposições importantes. Quando viajou para a Europa, expôs seus trabalhos em diversas cidades, como: Paris, Londres, Berlim, Bruxelas e Amsterdan. Di Cavalcanti foi preso pela primeira vez durante a Revolução Constitucionalista. Depois de sua prisão, ele se casou com a pintora Noêmia Mourão. Viajou para Recife e Lisboa, onde expôs no salão "O Século". Em 1936, por razões políticas, ele se escondeu na Ilha de Paquetá e foi preso com Noêmia, mas logo foi libertado pelos seus amigos.










    Auto-retrato-Óleo sobre 
    tela, de 1943.




                            Ciganos-Óleo sobre
                 tela, de 1940.
                                            


    Samba-Óleo sobre
    tela, de1928.



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