terça-feira, 17 de maio de 2011

Villa lobos-Felipe Macedo Dell ` aquila-7G-11

Heitor Villa-Lobos (Rio de Janeiro 6 de marco de 1887 – Rio de Janeiro, 17 de novembro de 1959) foi um maestro  e compositor brasileiro.
Destaca-se por ter sido o principal responsável pela descoberta de uma linguagem peculiarmente brasileira em música, sendo considerado o maior expoente da música do modernismo no brasil, compondo obras que enaltecem o espírito nacionalista onde incorpora elementos das canções folclóricas, populares e indígenas.

Biografia

Filho de Noêmia Monteiro Villa-Lobos e Raul Villa-Lobos, foi desde cedo incentivado aos estudos, pois sua mãe queria vê-lo médico. No entanto, Raul Villa-Lobos, pai do compositor, funcionário da Biblioteca Nacional e músico amador, deu-lhe instrução musical e adaptou uma viola para que o pequeno Heitor iniciasse seus estudos de violoncelo. Aos 12 anos, órfão de pai, Villa-Lobos passou a tocar violoncelos em teatros, cafés e bailes; paralelamente, interessou-se pela intensa musicalidade dos ```choroes", representantes da melhor música popular do Rio de Janeiro, e, neste contexto, desenvolveu-se também no violão. De temperamento inquieto, empreendeu desde cedo escapadas pelo interior do Brasil, primeiras etapas de um processo de absorção de todo o universo musical brasileiro. Em 1913 Villa-Lobos casou-se com a pianista Lucília Guimarães, indo viver no Rio de Janeiro.
Em 1922 Villa-Lobos participa da Semana da Arte Moderna, no Teatro Municipal de São Paulo. No ano seguinte embarca para Europa, regressando ao Brasil em 1924. Viaja novamente para a Europa em 1927, financiado pelo milionário carioca Arnaldo Guinle. Desta segunda viagem retorna em 1930, quando realiza turnê por sessenta e seis cidades. Realiza também nesse ano a " Cruzada do Canto Orfeônico" no Rio de Janeiro. Seu casamento com Lucília termina na década de 1930. Depois de operar-se de câncer em 1948, casa-se com Arminda Neves d'Almeida a Mindinha, uma ex-aluna, que depois de sua morte se encarrega da divulgação de uma obra monumental. O impacto internacional dessa obra fez-se sentir especialmente na França e EUA, como se verifica pelo editorial que o The New York Times dedicou-lhe no dia seguinte a sua morte. Villa-Lobos nunca teve filhos.
Em 1960, o governo do Brasil criou o Museu Villa-Lobos no Rio de Janeiro.

Semana de Arte Moderna

Villa-Lobos participou da Semana de Arte Moderna de 1922 apresentando-se em três dias com três diferentes espetáculos:
dia 13
dia 15
dia 17
Segunda Sonata
O Ginete do Pierrozinho
Terceiro Trio
Segundo Trio
Festim Pagão
Historietas: Lune de Octobre; Voilà la Vie; Je Vis Sans Retard, Car vite s'écoule la vie
Valsa mística (simples coletânea)
Solidão
Segunda Sonata
Rondante (simples coletânea)
Cascavel
Camponesa cantadeira (suíte floral)
A Fiandeira
Terceiro Quarteto
Num Berço Encantado (simples coletânea)
Danças Africanas

Dança Infernal e Quatuor (com coro feminino)
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Embora tenha sido um dos mais importantes nomes da música a apresentar-se na Semana de Arte Moderna, Villa-Lobos não foi o único compositor a ser interpretado, também foram interpretadas obras de Debussy, por Guiomar Novaes, de Eric Satie, por Ernani Braga, que interpretou também "A Fiandeira", de Villa-Lobos.
O Teatro Municipal de São Paulo foi o primeiro palco "erudito" a receber as obras de Villa-Lobos.

Obra

Busto de Heitor Villa-Lobos ao lado do Teatro Municipal do Rio de Janeiro.
As primeiras composições de Villa-Lobos trazem a marca dos estilos europeus da virada do século XIX para o século XX, sendo influenciado principalmente por Wagner, Puccini, pelo alto romantismofrancês da escola de Frank e logo depois pelos impressionistas. Teve aulas com Frederico Nascimento e Francisco Braga.
Nas Danças características africanas (1914), entretanto, começou a repudiar os moldes europeus e a descobrir uma linguagem própria, que viria a se firmar nos bailados Amazonas e Uirapuru (1917). O compositor chega à década de 1920 perfeitamente senhor de seus recursos artísticos, revelados em obras como a Prole do Bebê, para piano, ou o Noneto (1923). Violentamente atacado pela crítica especializada da época, viajou para a Europa em 1923 com o apoio do mecenas Carlos Guinle e, em Paris, tomou contato com toda avanguarda musical da época. Depois de uma segunda permanência na capital francesa (1927-1930), voltou ao Brasil a tempo de engajar-se nas novas realidades produzidas pela Revolução de 1930.
Apoiado pelo Estado Novo, Villa-Lobos desenvolveu amplo projeto educacional, em que teve papel de destaque o Canto Orfeônico, e que resultou na compilação do Guia prático (temas populares harmonizados).
À audácia criativa dos anos 1920 (que produziram as Serestas, os Choros, os Estudos para violão e as Cirandas para piano) seguiu-se um período "neobarroco", cujo carro-chefe foi a série de nove Bachianas brasileiras (1930-1945), para diversas formações instrumentais. Em sua obra prolífera, o maestro combinou indiferentemente todos os estilos e todos os gêneros, introduzindo sem hesitação materiais musicais tipicamente brasileiros em formas tomadas de empréstimo à música erudita ocidental. Procedimento que o levou a aproximar, numa mesma obra,Johann Sebastian Bach e os instrumentos mais exóticos.

 Estilo

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É possível encontrar na obra de Villa-Lobos preferências por alguns recursos estilísticos: combinações inusitadas de instrumentos, arcadas bem puxadas nas cordas, uso de percussão popular e imitação do cantos de pássaros. O maestro não defendeu nem se enquadrou em nenhum movimento, e continuou por muito tempo desconhecido do público no Brasil e atacado pelos críticos, dentre os quais Oscar Guanabarino.Também se encontra em sua obra uma forte presença de referências a temas do folclore brasileiro.


Candido Portinari 7g n° 30

Cândido Torquato Portinari (Brodowski, 29 de dezembro de 1903Rio de Janeiro, 6 de fevereiro de 1962) foi um artista plástico brasileiro. Portinari pintou quase cinco mil obras—de pequenos esboços e pinturas de proporções padrões como O Lavrador de Café a gigantescos murais, como os painéis Guerra e Paz, presenteados à sede da ONU em Nova Iorque em 1956 e que em dezembro de 2010, graças aos esforços de seu filho, retornaram para exibição no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Portinari hoje é considerado um dos artistas mais prestigiados do país e foi o pintor brasileiro a alcançar maior projeção internacional
Filho de imigrantes italianos, Cândido Portinari nasceu no dia 29 de dezembro de 1903, numa fazenda nas proximidades de Brodowski, interior de São Paulo. Com a vocação artística florescendo logo na infância, Portinari teve uma educação deficiente, não completando sequer o ensino primário. Aos 14 anos de idade, uma trupe de pintores e escultores italianos que atuava na restauração de igrejas passa pela região de Brodowski e recruta Portinari como ajudante. Seria o primeiro grande indício do talento do pintor brasileiro.
Aos 15 anos, já decidido a aprimorar seus dons, Portinari deixa São Paulo e parte para o Rio de Janeiro para estudar na Escola Nacional de Belas Artes. Durante seus estudos na ENBA, Portinari começa a se destacar e chamar a atenção tanto de professores quanto da própria imprensa. Tanto que aos 20 anos já participa de diversas exposições, ganhando elogios em artigos de vários jornais. Mesmo com toda essa badalação, começa a despertar no artista o interesse por um movimento artístico até então considerado marginal: o modernismo. Um dos principais prêmios almejados por Portinari era a medalha de ouro do Salão da ENBA. Nos anos de 1926 e 1927, o pintor conseguiu destaque, mas não venceu. Anos depois, Portinari chegou a afirmar que suas telas com elementos modernistas escandalizaram os juízes do concurso. Em 1928 Portinari deliberadamente prepara uma tela com elementos acadêmicos tradicionais e finalmente ganha a medalha de ouro e uma viagem para a Europa.
Os dois anos que passou vivendo em Paris foram decisivos no estilo que consagraria Portinari. Lá ele teve contato com outros artistas como Van Dongen e Othon Friesz, além de conhecer Maria Martinelli, uma uruguaia de 19 anos com quem o artista passaria o resto de sua vida. A distância de Portinari de suas raízes acabou aproximando o artista do Brasil, e despertou nele um interesse social muito mais profundo.
Em 1946 Portinari volta ao Brasil renovado. Muda completamente a estética de sua obra, valorizando mais cores e a idéia das pinturas. Ele quebra o compromisso volumétrico e abandona a tridimensionalidade de suas obras. Aos poucos o artista deixa de lado as telas pintadas a óleo e começa a se dedicar a murais e afrescos. Ganhando nova notoriedade entre a imprensa, Portinari expõe três telas no Pavilhão Brasil da Feira Mundial em Nova Iorque de 1939. Os quadros chamam a atenção de Alfred Barr, diretor geral do Museu de Arte Moderna de Nova Iorque (MoMA).
A década de quarenta começa muito bem para Portinari. Alfred Barr compra a tela "Morro do Rio" e imediatamente a expõe no MoMA, ao lado de artistas consagrados mundialmente. O interesse geral pelo trabalho do artista brasileiro faz Barr preparar uma exposição individual para Portinari em plena Nova Iorque. Nessa época Portinari faz dois murais para a Biblioteca do Congresso em Washington. Ao visitar o MoMA, Portinari se impressiona com uma obra que mudaria seu estilo novamente: "Guernica" de Pablo Picasso.


Em 1951 uma anistia geral faz com que Portinari volte ao Brasil. No mesmo ano, a I Bienal de São Paulo expõe obras de Portinari com destaque em uma sala particular. Mas a década de 50 seria marcada por diversos problemas de saúde. Em 1954 Portinari apresentou uma grave intoxicação pelo chumbopresente nas tintas que usava. Desobedecendo a ordens médicas, Portinari continua pintando e viajando com freqüência para exposições nos EUA, Europa e Israel.

fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/C%C3%A2ndido_Portinari

história modernismo - 7g n 9

obra de tarsila do amaral
Nos anos 20,modernistas conviveram de perto com a arte européia. Paris, como centro de produção artística, definiu os novos rumos da arte brasileira, influenciando toda essa geração de artistas. Antes mesmo de 22, Victor Brecheret e Vicente do Rego Monteiro vão para a capital francesa para se aprofundarem na pintura moderna. Logo depois da Semana de Arte Moderna é a vez de Tarsila do Amaral ir a Paris. Outros artistas passam a seguir o mesmo rumo e unirem-se a eles, buscando concretizar o projeto modernista. É o que acontece com Di Cavalcanti e Anita Malfatti, em 23, e com Antonio Gomide, em 24. Ismael Nery, que estivera na Europa no começo dos anos 20, volta a capital francesa, em 27, buscando um estilo vanguardista. Junto com o pernambucano Cícero Dias, que revela seu talento precoce quando vai ao Rio de Janeiro, em 1927, estes artistas vão se consolidar como os grandes iniciadores da arte moderna brasileira.

Nesta época, os centros artísticos no Brasil, além de escassos, privilegiavam uma arte acadêmica com contornos tradicionais, o que incentivava os artistas modernos à buscar alternativas de aprendizado independentes. Por isso, as escolas parisienses representavam mais do que um intercambio cultural: eram necessárias para qualquer tentativa de atualização.

Estes artistas traziam para outros brasileiros as novidades de Paris, transmitindo novas linguagens vanguardistas. A absorção desta arte presente nos centros europeus une-se à elementos da nacionalidade brasileira, consolidando o projeto modernista. A partir de então, a arte moderna passa a trilhar novos rumos, distanciando-se, no entanto, daqueles estabelecidos na Semana de 22.

Fonte :http://pt.wikipedia.org/wiki/Semana_de_Arte_Moderna

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Historico da Arte Moderna no Brasil-n°26


A arte moderna originou-se na Europa e, quando chegou ao Brasil foi, incialmente, renegada. Houve duas fases da arte moderna no Brasil. A primeira foi de 1922 ate 1930, nomeada fase heroica e a segunda, que foi de 1930 ate 1945, foi a fase de consolidacao.
 Durante a primeira fase, no ano de 1922, houve a Semana de Arte Moderna em Sao Paulo, que na verdade durou tres noites. O objetivo dos organizadores e artista era “desconstruir” o que existia ate entao, na arte, na literatura e na pintura, nem mesmo os modernistas sabiam o que queriam, eles sabiam que nao queriam o que existia ate entao. La, foi apresentado o novo estilo de pintura (junto com o de escrita, de musica, etc.) que foi odiado por quase todos. Artistas que agora sao famosos como Di Cavalcanti e Anita Malfatti participaram da Semana. No primeiro dia, a casa estava cheia e, ao verem as esculturas e pinturas, as pessoas ficaram espantadas e tiveram reacoes de repudio. A Semana instaurou a possibilidade da experimentacao na arte, criando a possibilidade da criacao de uma arte genuinamente brasileira. Foi patrocinada pela elite agraria cafeeira,cujos filhos estudavam na Europa, que estava em busca do “moderno” , embora tivesse carater revolucionario.
                Na segunda fase do Modernismo brasileiro, na prosa privilegiou-se o romancismo com temas nacionais como o regionalismo nordestin , com temas como a seca, surgiu tambem o romance urbano e psicologico;a poesia percorreu um caminho de amadurecimento, o verso livre foi o recurso utilizado prevalecendo a poesia de questionamento da existencia humana, filosofica, reliosa, e ate amorosa.


Fontes:

domingo, 15 de maio de 2011

Di Cavalcanti-nº28-7ºG

Emiliano Augusto Cavalcanti de Albuquerque Melo, conhecido como Di Cavalcanti  nasceu no dia 6 de setembro de 1897, no Rio de Janeiro e morreu no dia 26 de outubro de 1976. Ele estudou no Colégio de Aldéia Noronha e no Colégio Militar. Quando seu pai morreu, ele começou a trabalhar e a fazer ilustrações para a Revista Fon-Fon. Ele entrou para a Faculdade de Direito do Largo de São Francisco e foi revisor do jornal O Estado de S. Paulo. Em 1921, ele se casou com Maria. Di participou da Semana de Arte Moderna, no Teatro Municipal de São Paulo, fazendo catálogos para esse evento. Ele também participou de muitas outras exposições importantes. Quando viajou para a Europa, expôs seus trabalhos em diversas cidades, como: Paris, Londres, Berlim, Bruxelas e Amsterdan. Di Cavalcanti foi preso pela primeira vez durante a Revolução Constitucionalista. Depois de sua prisão, ele se casou com a pintora Noêmia Mourão. Viajou para Recife e Lisboa, onde expôs no salão "O Século". Em 1936, por razões políticas, ele se escondeu na Ilha de Paquetá e foi preso com Noêmia, mas logo foi libertado pelos seus amigos.










Auto-retrato-Óleo sobre 
tela, de 1943.




                        Ciganos-Óleo sobre
             tela, de 1940.
                                        


Samba-Óleo sobre
tela, de1928.



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