terça-feira, 23 de agosto de 2011

Jose Borges-Luca Catena 7G


José Borges é um xilogravurista e cordelista brasileiro que nasceu em 20 de Dezembro de 1935.
Aos 29 anos, decidiu escrever cordel e, como nao tinha dinheiro para pagar um ilustrador, decidiu fazer as ilustracoes ele mesmo.
Os temas mais solicitados em seu repertorio sao o cangaco, o amor, a religiosidade, entre outros.
Somando suas obras, fez 200 cordeis.



terça-feira, 16 de agosto de 2011

Patativa do Assaré-nº28-7ºG


                O nome verdadeiro de Patativa do Assaré é Antônio Gonçalves da Silva. Ele nasceu no dia 5 de março de 1909 em uma cidade chamada Assaré(Ceará) e morreu no dia 8 de julho de 2002 em sua cidade natal. Patativa foi uma grande figura nordestina, ele foi um poeta popular, compositor, cantor e improvisador brasileiro. Ele fazia cordéis, porém não se considerava um cordelista. Sua família era de agricultores pobres. Seu pai morreu quando ele tinha oito anos e, a partir desse momento, ele começou a trabalhar na roça para dar sustento à sua família. Aos dezesseis anos, Patativa ganhou sua primeira viola e logo começou a se apresentar em pequenas festas de sua cidade. Ele cantou várias vezes no rádio Araripe e escreveu seu primeiro livro, que era chamado "Inspiração Nordestina" em 1956. Após este, Patativa escreveu muitos outros livros que fizeram sucesso e ganharam vários prêmios.
                Abaixo segue um exemplo dentre os Poemas de Patativa do Asssaré.
Patativa do Assaré · O Poeta da Roça 
Sou fio das mata, cantô da mão grosa
Trabaio na roça, de inverno e de estio
A minha chupana é tapada de barro
Só fumo cigarro de paia de mio.
Sou poeta das brenha, não faço o papé
De argum menestrê, ou errante cantô
Que veve vagando, com sua viola,
Cantando, pachola, à percura de amô.


 Não tenho sabença, pois nunca estudei,
Apenas eu seio o meu nome assiná.
Meu pai, coitadinho! vivia sem cobre,

E o fio do pobre não pode estudá.

Meu verso rastero, singelo e sem graça,
Não entra na praça, no rico salão,
Meu verso só entra no campo da roça e dos eito
E às vezes, recordando feliz mocidade,
Canto uma sodade que mora em meu peito.


Outros Exemplos:
· Cante Lá que eu Canto Cá
· Coisas do
Rio de Janeiro
· Meu Protesto
· Mote/Glosas
· Apelo dum Agricultor
· Se Existe Inferno 
Fontes:


segunda-feira, 8 de agosto de 2011

literatura de cordel - história e origem - fabio nº9 7G


A literatura de cordel é um tipo de poesia popular que é impressa e divulgada em folhetos com imagens com o processo de xilogravura. Também são usados desenhos e clichês zincografados. Ganhou este nome, pois, em Portugal, eram expostos ao povo amarrados em cordões, estendidos em pequenas lojas de mercados populares ou até mesmo nas ruas.

A literatura de cordel chegou ao Brasil no século XVIII, através dos portugueses. Aos poucos, foi se tornando cada vez mais popular. Nos dias de hoje, podemos encontrar este tipo de literatura, principalmente na região nordeste do Brasil. Ainda são vendidos em lonas ou malas estendidas em feiras populares.

De custo baixo, geralmente estes pequenos livros são vendidos pelos próprios autores. Fazem grande sucesso em estados como Pernambuco, Ceará, Alagoas, Paraíba e Bahia. Este sucesso ocorre em função do preço baixo, do tom humorístico de muitos deles e também por retratarem fatos da vida cotidiana da cidade ou da região. Os principais assuntos retratados nos livretos são: festas, política, secas, disputas, brigas, milagres, vida dos cangaceiros, atos de heroísmo, milagres, morte de personalidades etc.

Em algumas situações, estes poemas são acompanhados de violas e recitados em praças com a presença do público. 
Um dos poetas da literatura de cordel que fez mais sucesso até hoje foi Leandro Gomes de Barros (1865-1918). Acredita-se que ele tenha escrito mais de mil folhetos. Mais recentes, podemos citar os poetas José Alves Sobrinho, Homero do Rego Barros, Patativa do Assaré (Antônio Gonçalves da Silva), Téo Azevedo. Zé Melancia, Zé Vicente, José Pacheco da Rosa, Gonçalo Ferreira da Silva, Chico Traíra, João de Cristo Rei e Ignácio da Catingueira.

Vários escritores nordestinos foram influenciados pela literatura de cordel. Dentre eles podemos citar: João Cabral de Melo, Ariano Suassuna,josé lins de rego e Guimarães Rosa.
Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Literatura_de_cordel